sexta-feira, 25 de setembro de 2015

'Fifa 16': seleções femininas oferecem novo estilo de jogo à franquia da EA


G1 jogou a mais nova edição e aprovou sua principal novidade.
Game mostra evolução, mas peca na ausência dos jogadores brasileiros.Todo ano as séries "Pro Evolution Soccer" e "Fifa" fazem pequenos ajustes em seus games para aprimorar o que já estava bom e corrigir o que não deu certo. Em 2015, porém, a série da Electronic Arts deu um passo além e trouxe pela primeira vez seleções femininas de futebol. A novidade é um acerto muito grande, e traz tanto representatividade quanto uma nova forma de jogar para "Fifa 16".O G1 gravou uma partida entre as equipes do Brasil e Alemanha para ilustrar como é uma pertida de futebol feminino no game. Assista ao vídeo acima.

Jogar com as mulheres em "Fifa 16" confirma nossa impressão de julho deste ano, ainda numa versão preliminar do game. O futebol é menos agressivo, mais cadenciado e exige mais passes para alcançar o gol das adversárias.
Mas isso de forma alguma configura uma partida mais lenta ou chata. Disputar uma partida com as seleções femininas é simplesmente diferente, pois leva em conta as próprias distinções entre os físicos das mulheres e dos homens.
Do peso do corpo na disputa de bola ao chute a gol, tudo é bem particular em "Fifa 16" quando se joga com as mulheres. E não pense que falta fome de bola, não. Nos primeiros minutos da nossa partida, a juíza marcou três faltas, todas muito bem acertadas.Equipes brasileiras
Em 2014, o diretor da EA no Brasil, Jonathan Harris, afirmou ao G1 que preferia lançar o game sem equipes brasileiras se não fosse para ter também as licenças sobre os jogadores. Nesse ano, com a chegada de "Fifa 16" justamente com os times nacionais e sem as versões reais de seus atletas, foi provado de que aquela era, na verdade, uma desculpinha por não ter conseguido os times.

Além de ter apenas 16 times – Corinthians e Flamengo são exclusivos de "PES 2016" e Goiás e Sport ainda não assinaram com a EA – "Fifa 16" compõe os elencos brasileiros inteiramente com jogadores genéricos. Ou seja, com nomes e feições de mentira.
É óbvio que tem gente que vai falar que não gosta de jogar com os times brasileiros no modo online, ou que nem usa os jogadores que atuam por aqui no Ultimate Team. Mas a verdade é que a ausência das equipes não ofusca, mas mancha o que poderia ser o melhor game sem sombra de dúvidas da EA em vários anos.
Mérito da Konami? Sim, como falamos nas nossas impressões de "PES 2016". Mas ainda mantemos a opinião de que, nessa disputa por licenças, quem sai perdendo é o fã de games, que na melhor das hipóteses verá 50% de seus membros sem o melhor que o Campeonato Brasileiro pode oferecer.
Fora que jogar as equipes nacionais na aba Resto do mundo, junto de clubes de pouca expressão, não faz jus à importância do nosso certame. Afinal, os campeonatos nacionais de Chile e Argentina estão lá, inteiros, e nós não.
Fonte: G1

Nenhum comentário: