Os números ainda são muito menores que os das principais concorrentes - Samsung, que vendeu 75 milhões de celulares no trimestre passado e Apple que vendeu 35,2 milhões. Mesmo assim, a empresa está muito melhor do que era esperado há um ano.
O Moto X foi uma primeira experiência, mas que não alcançou os anseios esperados pela empresa. A alavancagem veio mesmo com o Moto G, versão LTE do smartphone e com o Moto E. A fórmula para a recuperação foi unir celulares de baixo preço com características boas o suficiente para atrair muitos consumidores.
Segundo Roberta Cozza, diretora de pesquisas do Gartner, evitar uma interface muito customizada como acontece com outros aparelhos que utilizam a plataforma Android também influenciou os resultados da empresa.
A Motorola deve anunciar em breve os sucessores do Moto G (Moto G2) e do Moto X (Moto X+1), mas a expectativa dessa vez é que a concorrência para estes smartphones seja maior. Para Wood, muitos fornecedores estão vendo o modelo da Motorola e muitos irão lançar dispositivos Android com preço acessível até o final do ano.
Analistas acreditam que mesmo com a concorrência, o Moto G2 possui boas chances de apresentar bons resultados, mas ele não se mostra tão confiante em relação ao Moto X+1. Para Roberta Cozza, o mercado de smartphones está saturado e por isso a dificuldade em se destacar comercialmente.
Outro desafio que a Motorola deve enfrentar em breve é sobre seu futuro. A aquisição da empresa pela Lenovo está passando por aprovações regulatórias e deve ser decidida até o final do ano.
Segundo a avaliação de Wood, hoje a Motorola é uma empresa mais enxuta e focada em um mercado mais vivo. Para ele, a Lenovo, ao adquirir a Motorola, não deve interromper o crescimento da empresa em um processo de integração, mas deve manter a cadeia de suprimentos funcionando, seguindo o roteiro já estipulado pela Motorola ao invés de repensá-lo.
por Cristianogremista, fonte: Corporate/Canaltech
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